segunda-feira, 26 de fevereiro de 2007

Primeiro dia de aulas! Sensacional!

Então... esse texto é pra você que se sente injustiçado, depressivo, acha que a vida pega no seu pé o tempo todo e pensa com frequência sobre como deve ser boa a vida daqueles que passaram na USP neste final de ano e sobre como eles estão felizes e contentes com isso.

Eu sou uma dessas pessoas que passou na USP e... sim, estou feliz e contente com isso mas... a vida pegou no meu pé, particularmente hoje, no primeiro dia de aula.

Vou pular pra parte legal, ok?

... aí eu achei o papel onde dizia o horário das atividades programadas praquele dia (hoje) e descobri que eu estava atrasado. Eu pensei que fosse às 19 horas que os eventos fossem começar e na verdade, começariam às 18:30. A propósito, eram 17:00 quando descobri isso.

Sorte a minha que eu estava pronto. Coloquei o papel dentro da mochila e saí em disparada em direção ao ponto de ônibus mais próximo, disposto a pegar um ônibus para ir até o metrô (coisa que eu não faço corriqueiramente), afinal, eu pegaria outro ônibus, depois do metrô. Valia a pena.

Até aí, tudo bem. Chego no metrô e... meu bilhete único não estava suficientemente carregado. Ou eu pagava mais 2,30 e comprava um bilhete de metrô ou carregava o bilhete único. Pão duro como sou, peguei a fila que se extendia por alguns metros de seu último integrante até o funcionário que carrega cartões de bilhete único e aguardei pacientemente, mesmo atrasado.

...

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Carreguei meu bilhete, corri para as catracas, pagando "apenas" 1,20 para ter acesso aos trens. Corri mais um pouquinho e fui suficientemente rápido para evitar que minha mochila ficasse presa na porta que iniciava seu processo de fechamento quando eu estava na metade da escada rolante.

...


...


Desci na República, subi as escadas tão rápido quanto alguém que nunca subiu as escadas da República às 6 da tarde poderia fazer. Só para esclarecer, às 6 horas da tarde, basicamente, toda a população de São Paulo DESCE as escadas da estação República do metrô.

Me dirigi ao ponto de ônibus mais próximo e tive a infeliz notícia que o ônibus que eu pretendia pegar [702U] infelizmente não parava naquele ponto.

Ainda assim, peguei o primeiro ônibus que subisse a consolação, pensando que poderia descer em qualquer ponto da consolação e pegar o 702U.

Ledo engano... meia hora depois o ônibus estava virando a esquina da consolação. Esse trajeto normalmente demoraria cerca de 74.23 segundos, dependendo do quão atrasado o motorista estivesse para o casamento do cachorro fashion da sua cunhada socialyte.

Retomando: passado um tempo imensurável (para mim, considerando o fato que eu estava lendo, durante todo esse tempo), finalmente chegamos à Rua da Consolação.

Desci do ônibus. Para que você, leitor, tenha um breve vislumbre da situação do trânsito na cidade de são paulo, eu peguei o ônibus "Cidade Universitária", que estava dois ônibus na frente do que eu pegara anteriormente. Ou seja: estava tudo tão parado que eu peguei o ônibus que passou antes do que eu estava antes. Espero que você tenha entendido, não vou escrever de novo.

Adivinha só!? Não era a linha que eu queria. Tudo o que eu queria era sair daquele ônibus fedorento cheio de gente suada fedendo (eu, incluso).

O ônibus estava tranquilo. No começo. Depois de 3 pontos parece que todas aquelas pessoas que estavam pegando o metrô na República mudaram de idéia e subiram a consolação correndo pra entrar no ônibus onde eu me encontrava.

Não sei quanto tempo se passou dentro daquele ônibus. Mas... eram 20 horas e eu estava perto da estação Clínicas do metrô, na Rebouças. Peguei meu informativo e vi que o último evento do dia aconteceria às 21:30. Adivinha só?! Desisti.

Não, não dava. Eu não ia chegar na USP até aquela hora. Ia chegar atrasado e ia ver pouca coisa. Resolvi me abster de dor de cabeça e rumei ao metrô clínicas, fingindo que nada havia acontecido.

Depositei R$1,50 numa das máquinas de refrigerante do metrô, apertei o botão vermelho com letras brancas que diziam claramente para qualquer um que pudece decifrar o alfabeto ocidentar "coca-cola" e tomei. Foi bom, estava gelada.

Depois de mais alguns instantes no metrô e na lotação, aqui estava eu, começando a escrever este texto.

Bah, amanhã saio daqui às 16, quando não tem trânsito na cidade. Blééééé!

Preciso de um carro.

4 comentários:

Thais disse...

Tadinhooo!

Essa é nossa cidade! Yay!

Hmm... vc podia ter pego o metrô até a Vila madá e pego Ponte Orca, mas vc é pão duro, né?

E vc podia ter ido de trem. Aliás, recomendo que vc faça isso amanhã!

Boa sorte pra vc, amorinho do meu coraçãããããão!

TiamoOoOoO!

/kis

Thazinha ^^

Unknown disse...

ó ponte orca é de graça......
e garantoi menos sofredor que essa novela toda aí.
vc escreve muito bem.
eu si divirto
bjs

Anônimo disse...

idem à sua ultima frase. ¬¬ e que azar, hein? Depois de passar no vestiba, a sorte se foi?? :p

Adriana Cury disse...

bah....